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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
· Data de Publicação: Todas as Edições

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127. Um intruso na noite (XVII) 01-04-2011 11:18:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) Após uma corrida descontrolada pelo descampado, a chuva começou a cair, inclemente. Percebeu que não iria longe, estava cansado, desidratado, ferido, esfomeado, tudo era pouco para descrever o seu estado físico e de ânimo. Precisava de um bom banho quente, roupa lavada, um paracetamol 1000 com um copo de leite e uma cama para dormir. Sentia-se febril e ensopado… onde encontrar um local onde o acolhessem sem perguntas? Foi-se arrastando, sempre com a ideia fixa de cama e comida. Pelas suas contas estaria a cerca de trinta quilómetros de Paris… não se podia entregar ao desespero. Afonso sabia que teria de aguentar se queria voltar a ver a família e fugir do pesadelo daqueles três patifes que o perseguiam. E foi-se arrastando… ao longe pensou ver uma luzinha a tremelicar e fosse real ou fruto da sua imaginação, orientou-se para lá.Penosamente, tropeçando nos pedregulhos, enterrando-se em poças, fazendo jus ao treino que recebeu e...

128. Mostra degustação de lampreias dos Rios de Portugal 08-04-2011 11:16:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto O evento, organizado por Simão Pedro de Aguiã, responsável pela página do Facebook “Lampreia sete Maravilhas Gastronomia”, teve lugar na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, no passado dia 4 de abril 2011, pelas 19 horas. Entrei a pensar e a afirmar que não ia comer lampreia, o aspeto dela, viva, é desagradável e até rep...

129. A psicopata (XVIII) 08-04-2011 11:31:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de Arremedo de um policial) Sabine continuava o seu papel de enfermeira atenta enquanto fazia considerações, olhando o homem misterioso que gostaria de ver seu. Pensava: “esta cena poderia ser o regresso do guerreiro mas com tantas interrogações que espécie de guerreiro seria? E regresso como, se nunca saiu desta casa nem da minha vida? Fico-me pelo repouso do guerreiro, é mais pacífico”. E, de facto, ele repousava. Após a sua massagem suave e terna, tinha caído num sono profundo e, esperava ela, redentor. Também não percebia porque utilizava a palavra “redentor”, estaria a redimir-se de quê? Só perguntas, perguntas e não sabia se algum dia obteria uma resposta. O sentimento de posse que experimentava já era estranho, pois não possuía coisa nenhuma. Era uma rapariga fechada, pouco bonita e muito magra, tinha a noção de que nunca seria atraente embora as amigas lhe dissessem que ela poderia tirar partido da sua magreza e do seu rosto de menina… mas não lhe interessava o aspeto físico, sempre tinha vivido em função de uma paixão, a pintura!Mas agora, queria que este homem acordasse, fosse seu e a amasse. Coisa estranha… como se sempre o t...

130. A zaragata (XVI) 25-03-2011 11:42:00
Maria Paula T Q Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) O Hélder, acompanhado da Bruxa de Grade, alagado em suor, admirado com a sua resistência física, aproximou-se da mãe que ainda jazia inanimada no chão da entrada da casa, rodeada pelos filhos pequenos, pelo marido Tonico e a avó. Já a tinham estendido, posto uma rodilha para lhe soerguer o pescoço e aberto o colarinho da blusa de chita muito usada. A avó ordenara que se afastassem para a deixar respirar e berrava com o genro para recolher as crianças mas tinha lá ele cabeça para isso… estava atordoado, apático, parecia que lhe tinham dado uma bordoada na cabeça. As abelhas zumbiam à sua volta e ao longe ouviam-se os balidos das ovelhas e o mugir do gado, indiferentes à tragédia que abalava a família.Quando a avó viu o Hélder chegar acompanhado da Bruxa – ela não se importava que a tratassem assim –...

131. A lampreia, uma iguaria de deuses 08-04-2011 12:31:00
Nesta semana damos especial destaque a um produto muito próprio e típico da nossa região, a lampreia. Mas a lampreia não é um produto qualquer, como o cabrito assado ou as papas de sarrabulho… apesar de...

132. Arremedo dum policial 15-10-2009 11:46:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Nessa manhã sentiu-se diferente. Não se incomodou com o despertador, nem com o frio da madrugada. Entrou no duche, todo arrepiado, logo consolado pelo jacto de água quente. E deixou-se ficar mais tempo do que habitualmente. Fez a barba calmamente e nem se incomodou com os cortes onde colou pedacinhos de papel higiénico. Olhou-se no espelho e sorriu, a sua cara cheia de farrapos brancos… nada o afligia porque sem saber explicar porquê esse dia iria ser diferente, ou poderia ser diferente, sentia-o.À luz branca da manhã, vestiu-se, combinou a camisa com a gravata, escolheu um cinto castanho de cab...

133. Tantos camelos e uma mãe 22-10-2009 20:19:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Se eu quisesse voltar atrás no tempo ia fazer de novo essa viagem, só que em vez de me irritar a cada momento, iria saboreá-la até ao mais pequeno dos pormenores. Devo-me isso, devo-lhes isso. Será um mea culpa? Talvez sim.Mentalmente saboreio o chá forte de menta, vejo a serpente enrolada no pescoço da Francisca, rio-me ...

134. A Viagem (XXI) 06-05-2011 11:48:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial“) Ainda bem que a Helena foi para Grade…”, suspirou a Anna, deixando a cabeça cair para trás. Descalçou os sapatos, apanhou o cabelo negro num rabo-de-cavalo, prendeu-o com um dos elásticos das filhas e atirou-se para a chaise-longue onde costumava ler enquanto espreitava o mar pela porta vidrada do terraço. “Que grande imbróglio, meu Deus … como é que vou saber se ela está envolvida nisto? Como vou deslindar este mistério, se não posso recorrer à polícia? Tenho de sair daqui, sinto-me enlouquecer… vou aproveitar estes dias em Toronto para pensar e depois confronto-a, tem de ser, se ela sabe alguma coisa que ponha a vida do Afonso em risco, tem de abrir o jogo, ele tem de voltar para casa, tenho a certeza de que está vivo…” e escondeu a cara na almofada, desesperada, num gesto infantil e inconsciente.Levantou-se, abriu a gaveta fechada à chave e retirou o papel amarrotado onde releu pela milionésima...

135. A Troika e o plano de ajuda externa 06-05-2011 12:25:00
O NA depois de ouvir a conferência de imprensa da Troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) e de consultar o DN de hoje, dia 5 de maio de 2011, passa a informar os seus leitores das medidas mais importantes tomadas e de que modo vão afetar a vida dos portugueses: 1. No trabalho, o subsídio de desemprego atinge o limite máximo de 1048, ou seja, é reduzido em mais...

Registos 127 a 135 de 559

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